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Gisela lamenta chacina em Sorriso (MT) e cobra penas mais duras para assassinos

A deputada federal Gisela Simona (União Brasil), usou a tribuna da Câmara Federal nesta terça-feira (28) para repercutir e cobrar punições contra o pedreiro Gilberto Rodrigues, autor do quádruplo feminicídio que vitimou uma família inteira na noite de sexta-feira (24) e a madrugada do sábado (25) em Sorriso.

Com a voz embargada, Gisela afirmou que o autor do crime, não pode em nenhuma hipótese ter o direito de cumprir penas pequenas. Simona cobrou punições severas e o cumprimento de mandados de prisão a violentadores de mulheres seja por violência sexual, doméstica ou feminicídio.

Ela ainda pediu que os Estados e Municípios apliquem recursos para garantir o cumprimento de políticas públicas em suas Leis Orçamentárias Anual (LOA), contra a violência à mulher.

“É muito bonito ouvir os discursos de apoio, mas poucas ações concretas estão sendo feitas. Nós temos poucas delegacias de mulheres, nós temos poucas Patrulhas Maria da Penha instaladas nos municípios brasileiros. Nós temos dificuldade de uma rede de proteção funcionar em nosso país, de apoio às mulheres. Na última semana, nós tivemos aprovado no Senado Federal um pacote antifeminicídio. Esse pacote virá para esta Casa e será de extrema relevância a aprovação. Porque ele faz com que o crime de feminicídio, por exemplo, torne-se um crime autônomo e saia de uma pena que hoje é de 12 a 30 anos para uma pena de 44 anos. O que faz com que seja uma das penas mais graves do nosso Código Penal, para que de fato não continuemos a assistir à impunidade, que, infelizmente, está reinando em nosso país”, frisou Gisela.

O CASO

Gilberto Rodrigues dos Anjos, foi preso na manhã de segunda-feira (27), após confessar ser o autor da chacina que vitimou mãe e três filhas, na noite de sexta-feira (24) e a madrugada do sábado (25). O assassino trabalhava em uma construção civil, ao lado do local da chacina, e foi preso durante o serviço. Os policiais encontraram com o assassino uma peça íntima de uma das vítimas, que foi recolhida pela Politec e passará por perícia.

Gilberto disse que a mãe, Cleci Calvi Cardoso (46) e as filhas Miliane Calvi Cardoso (19) e Manuela Calvi Cardoso (13) foram esfaqueadas e estupradas por ele enquanto ainda estavam agonizando. Já a quarta vítima, Melissa Calvi Cardoso, de 10 anos, foi morta por asfixia. Os corpos foram encontrados na manhã desta segunda-feira (27) por uma equipe de agentes das forças de segurança em Sorriso.

De acordo com a Polícia Civil, Gilberto tem um histórico de violência doméstica, além de passagens criminais por assalto, homicídio e estupro.

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