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Gisela leva ‘Caso Cristiane’ ao Congresso e cobra leis duras para feminicídios

Defensora das pautas femininas, a deputada federal Gisela Simona (UB), realizou um discurso emocionante no Congresso Nacional. Fazendo alusão ao “Agosto Lilás”, mês de combate à violência doméstica, a deputada citou o chocante feminicídio que ocorreu na capital neste final de semana, vitimando a advogada Cristiane Castrillon.

Gisela iniciou seu pronunciamento no Plenário relembrando os 17 anos da Lei Maria da Penha, que dispõe sobre a tipificação da violência doméstica como uma das formas de violação aos direitos humanos. Ressaltando que em menos de uma semana depois do aniversário da lei, ocorreu o feminicídio gravíssimo da advogada de 48 anos.

Além disso, alertou para o aumento bruto dos casos de feminicídios em Mato Grosso. Somente em sete meses, 19 mulheres foram vítimas de feminicídios, sendo quatro deles em Cuiabá, três em Cáceres, dois em Mirassol D’Oeste, um em Sinop e um em Sorriso.

“Nesse mês de agosto, em que nós temos o Agosto Lilás, discutindo a violência doméstica no nosso país, e comemoramos os 17 anos da Lei Maria da Penha, faço o uso da tribuna com muita tristeza, indignação e repúdio. Porque tivemos no dia 13, em Cuiabá, um feminicídio gravíssimo de uma advogada de 48 anos. Cristiane Castrillon foi violentada sexualmente, asfixiada e enforcada pelo fato de ser mulher. Infelizmente em Mato Grosso, somente nesses sete meses de 2023, já tivemos a morte de 19 mulheres por feminicídios. Dados nacionais mostram que 35 mulheres são vítimas a cada um minuto, e que uma mulher morre por dia. Não podemos tolerar que esse machismo seja naturalizado, e por isso conclamo todas as mulheres, homens filhos de mulheres e pais de meninas, trabalhar com o diálogo em casa para ter o respeito como bandeira única no relacionamento da sociedade”, finalizou Gisela.

O CASO

Cristiane foi encontrada morta dentro do próprio carro no Parque das Águas, em Cuiabá, no domingo (13), após ser espancada e asfixiada.

O irmão dela localizou o veículo por um aplicativo que rastreou o celular da vítima.

Ela havia passado a noite junto com o suspeito, Almir Monteiro dos Reis, de 49 anos, ex-policial militar, que foi autuado em flagrante por feminicídio. Os dois se conheceram no dia do crime. Ela deixou duas filhas, uma de 20 e outra de 14 anos.

Fonte: Única News

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